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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Posturas legítimas.

Um judeu israelense chamado Uri Davis foi eleito pela primeira vez para integrar a direção do Fatah.

Um judeu sobrevivente de Auschwitz chamado Hajo Mayor (ou Arno Mayer) é o autor do livro "O fim do judaísmo" e compara a Alemanha nazi a Israel.


Antes de mais nada, quero deixar claro que não concordo em absoluto com a comparação do Sr. Mayor. E acho bizarro o fato do Sr. Davis estar na cabeça do Fatah.

Mas o fato deles terem tomado estas atitudes (os dois com conhecimento pessoal de causa, porque viveram um a realidade do Holocausto e outro da sociedade israelense) não as tornam ilegítimas. São sim legítimas, concordemos ou não.

Posso discordar (e discordo), mas quem sou eu pra criticar a postura de um judeu, capturado pela Gestapo e mandado a Auschwitz em 1944, por achar hoje em dia que Israel não é um Estado judeu e que promove paranóias nas cabeças das crianças?

Quem sou eu pra criticar a postura de um sabra israelense que sente-se envergonhado pelas ações de Israel e resolve "mudar de lado"?

Enfim, o ponto mais importante, a discussão na mídia judaica é proibida ou ignorada?

Enquanto isso, nossa mídia judaica continua publicando que cientistas israelenses avançaram na cura da doença tal, que a Agência Espacial Israelense está sendo afetada pela crise (isso existe?), que no Sudão as mulheres podem ser estupradas mas não podem usar calças jeans.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bean na mídia



Olha essa, pessoal.

Este pobre jornalista foi personagem, juntamente com o Marcos Losekann, de uma reportagem no site JeInforma sobre, dentre outras coisas, a cobertura jornalística no Oriente Médio.

Seguem os links tanto da REPORTAGEM como da ENTREVISTA na íntegra que fizeram comigo.
Divirtam-se. Leiam e comentem depois...

ps: Afirmei esses dias no Twitter que a gripe suína iria substituir os judeus como alvo da conspiração mundial. Um jornalista holandês levou a sério, misturou tudo e publicou que a pandemia faz parte de uma conspiração judaica mundial para conquistar o mundo. Bem mito estilo Pinky e Cérebro...

Deu no Haaretz...
ps2: O post está curto porque estou atrasado para uma reunião. Sobre como dominar as bolsas de valores, destruir a economia do mundo e ficar mais poderoso. Conhecem aquele pessoal inteligente, ardiloso, perspicaz lá do Sião? Pois é...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Quando se trata de segurança, não há liberdade

O grande Millôr Fernandes costumava dizer que "imprensa é sempre oposição".

Hoje, vemos que o negócio não é bem assim. Seja no Brasil (com a Veja no período FHC e a Carta Capital no (des)governo Lula), seja em Israel. Sim, em Israel. País que não passa um dia sequer sem reverenciar a liberdade de imprensa, a possibilidade de denunciar escândalos políticos, muitos deles de teor sexual.

Mas quando o assunto é a famigerada "segurança nacional", tudo mudo de figura.

Convido os judeus-mega-ultra-defensores de Israel a lerem o texto do jornalista israelense Yonathan Mendel, publicado em português pela revista Piauí em Maio de 2008 (link abaixo).

A paranóia do discurso da segurança em Israel é gigantesco. Vence eleições e derruba governos. Nesse contexto, a conduta da imprensa é questionada.

O texto de Mendel contempla as melhores definições e análises sobre a imprensa israelense que já encontrei. Escrito por um israelense, a resenha mostra e exemplifica características implícitas nos jornais de Israel, principalmente em termos de vocabulário.


Algumas dessas características explicadas:


- Em todas as matérias, é sempre o "nós" (Exército) contra o "eles".

- Quando os palestinos não fazem alegações, seu ponto de vista simplesmente não é ouvido.
- O Exército israelense nunca mata ninguém intencionalmente, muito menos comete homicídio. Quando mata, "um palestino foi atingido".
- As Forças de Defesa de Israel, tal como são mostradas na mídia israelense, têm outra estranha capacidade: a de nunca iniciar ou decidir um ataque, nem de lançar uma operação. As FDI simplesmente respondem.

- As Forças de Defesa de Israel, num outro motivo de inveja para todos os outros Exércitos, matam só as pessoas mais importantes, do alto escalão.

- Israel nunca seqüestra. Israel detém.

- Não há "ocupação". Não existem "territórios ocupados". Existem apenas "territórios". ("Schtachim")

- Toques de recolher, prisões, cercos e tiros não interessam à imprensa israelense. Resistência significa terrorismo.



Resumindo, Mendel destaca que "quando se trata de 'segurança', não há liberdade". E quem afirma é um israelense. Não um árabe, não um inglês louco antissemita, não um membro do PSTU.



Antes de atirarem paus e pedras no pobre Bean, leiam o artigo completo. É só clicar AQUI!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Grande bobagem

Para quem tiver paciência, vale a pena rir um pouco com a íntegra da entrevista coletiva do chanceler israelense Avigdor "Zangief" Liberman e o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim.

Um teatrinho, no qual afirmam que o Brasil teria um papel importante na arena política internacional para mediar o conflito palestino . Grande bobagem. Mito.

O Brasil não representa nada no cenário político mundial, mas mesmo assim um chanceler israelense esteve no Brasil após 22 anos. Isso é significativo.

A pergunta de um jornalista da Folha na coletiva resume tudo. "Que tipo de papel o Brasil poderia ter para barrar a influência do Irã na América do Sul?" A resposta foi o blá-blá-blá de sempre, mas o recado foi dado. A visita, além de tratar de acordos comerciais, tratou-se do Irã. E ponto final. O resto é conversa diplomática ou, em outras palavras, "conversa pra boi dormir".

Veja como o ministro Celso Amorim gagueja quando fala sobre o presidente iraniano Ahmadinejad hehehe...

O Brasil não tem condições de mediar nada, nem consegue mostrar sua força no cenário sul-americano. Basta ver como o Brasil, a "potência regional" chamada Brasil, abaixou sua cabeça tanto para a pobre coitada da Bolívia na questão do gás natural quanto para o fraco Paraguai na questão de Itaipu.






ps1: Me surpreendi ao ver uma entrevista com Rabino Henry Sobel no portal do Estadão.com.br.
Troço mais sem pé nem cabeça.

Ele afirmou que gosta mais da direita israelense porque "não teria oposição", dizendo ainda que Netanyahu e Liberman são falcões e que já falam em criar um Estado Palestino.

Como assim, cara pálida? Em que planeta ele vive?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Zangief no Brasil

Essa é do Blog do Marcos Gutman.

Um visitante vai ao zoológico e vê um carneiro na mesma jaula do lobo. Intrigado, pergunta ao administrador como é possível manter a boa convivência entre um carneiro e um lobo. “É fácil”, responde o administrador. “Colocamos um carneiro novo todos os dias na jaula.”

Essa é uma piadinha contada pelo chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, conhecido do antigo Blog do Bean como Zangief, e que de certa forma resume como ele vê a diplomacia – para Lieberman, acalentar a possibilidade de convivência pacífica entre inimigos naturais é uma forma de auto-engano.

Aliás, eu acho que o Liberman não possui a menor condição mental de ocupar este cargo. Nunca escondeu de ninguém seu ultra-direitismo, seu discurso fascista, seu comportamento abominável. Mas o que que acho não importa.

O que importa é que Liberman está no Brasil, fazendo uma visitinha pra tirar satisfações, perguntar "colé" do Brasil nessa de receber o Ahmadinejad.

Voltava ontem do trabalho para casa quando escutava, na rádio CBN, uma entrevista com o diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Felipe Lampréia.

Ele fala com propriedade sobre a visita tanto do Liberman quanto do presidente iraniano, que escolheu o Brasil para a primeira visita internacional após a posse de seu segundo mandato, que acontecerá em agosto. Afirma também que o papel do Brasil é ZERO no que diz respeito a política internacional e uma possível mediação do conflito no Oriente Médio. O que concordo.

Por mais que Avigdor Liberman seja um demente, alvo de protestos, a análise do diplomata é perfeita.
E disse...

PARA OUVIR A ENTREVISTA, CLIQUE AQUI!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Quebrando o silêncio... e os mitos

Essa é pá-pum. Dá bola quem quiser.

Declarações anôminas de 25 militares israelenses foram feitas à ONG "Shovrim Shtiká" (Quebrando o Silêncio), que reúne veterenos do país.

Segundo eles, palestinos eram usados como escudos durante os bombardeios em Gaza, em 2008. Acrescentaram que existia uma política permissiva por parte do Exército de Israel. Eles teriam ordens para abrir fogo contra qualquer prédio ou pessoa suspeita no território.

Também disseram que o vandalismo contra propriedades palestinas foi frequente durante a ofensiva. Um dos relatos afirma que os soldados eram ensinados que "em guerras urbanas, qualquer um é inimigo, não há inocentes".

Dentro dessa linha toda, vale a pena conhecer o diretor israelense Avi Mograbi, tido como talvez o prinicipal documentarista israelense.

Sucesso no Festival de Veneza com seu "Z32", reclassificado pela censura em Israel, Avi não tem vontade alguma de poupar os governos que “reagem” automaticamente a qualquer situação que beire provocação. Governos pressionados pela população e pela mídia a atuarem à moda de Hamurabi, olho por olho, dente por dente...

Aliás, eu fiz Exército. Lá. Senti o que não tenho capacidade linguística de escrever aqui.

Na verdade, ensinam todos as regras e códigos de moral e ética aos soldados. Mas na hora de ir pro pau, não existe ética. Ehud Barak insiste em dizer que é um dos exércitos mais éticos do mundo e atuam de acordo com os mais elevados códigos morais. Bullshit. Exército é exército.

O judeu que defende o Exército de Israel com unhas e dentes em qualquer circunstância ou é religioso e acredita na baboseira de Israel Bíblica ou nunca conversou nem se tornou amigo de um מג"ב (Magáv, policial de fronteira). Ou acredita que os fins justificam os meios.

Só isso, não falo mais nada ... no próximo post, uma coisa de chorar de rir. Porque esse é de chorar de chorar....

terça-feira, 14 de julho de 2009

Notícias toscas do mundo judaico 01

Estreia nesse blog, a partir de hoje, colunas esporádicas com comentários deste pobre jornalista (com diploma) sobre o mundo judaico.

Curiosidades esdrúxulas e mitos desvendados. Aliás, no próximo post teremos mais uma prova que o Exército de Israel não é tão bonzinho como a mídia judaica tenta fazer a gente engolir...

1: Diferente do que se esperava, a seleção norte-americana de natação não terá sua força máxima no Mundial de Esportes Aquáticos de Roma, que começa a partir do dia 17.

Para se ter uma ideia, nos 100m livres, Jason Lezak, bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, desistiu de competir na Itália para disputar uma competição da comunidade judaica (Macabíadas). Com isso, o brasileiro César Cielo aparece com um dos favoritos ao pódio na prova.

É a mesma coisa de desistir de jogar uma Copa do Mundo pra participar de um torneio de tupinogol na AIB organizado por... (complete a frase...)



2: José de Abreu, o maluco que faz o Pandit na novela das 8, está tentando marcar uma reunião com Steven Spielberg, que dirige uma fundação de apoio à memória judaica, segundo informou o jornal “Folha de S. Paulo” desta terça-feira (14).

O ator quer o apoio da entidade para o filme "Onde Porcos Comem Laranjas", que marca sua estreia atrás das câmeras. De acordo com a publicação, o longa-metragem vai falar sobre a migração de judeus da Bessarábia para o Rio Grande do Sul, no início do século 20. Ainda segundo o jornal, José de Abreu está procurando três crianças e três "bons atores na faixa dos 30" que falem iídiche, idioma que será usado na maioria das cenas.

Também quero o apoio do Spielberg pra fazer um filme. É sobre o filho de um ET com um dinossauro que luta na 2a. Guerra Mundial e se converte ao judaísmo.

Quanto aos porcos e as laranjas, eu ainda não estou na faixa dos 30, mas posso enganar no iídiche. Pelo menos alguns palavões vão sair. Dizem que o iídiche é o alemão com humor.

3: Ilana Jackson e Jeremy Fierstien casaram-se usando máscaras cirúrgicas no último domingo em Chicago, nos EUA. Dois dias antes do casamento, eles descobriram que estavam contaminados com o vírus da nova gripe.

Resolveram casar mesmo assim, depois que o médico garantiu que os convidados não corriam risco sério de se infectar. Por precaução, eles mantiveram uma distância de três metros dos convidados durante a cerimônia, na sinagoga de Highland Park.

Nada mais kasher do que casar infectado com a gripe suína. Aposto que serviram camarão e bife à parmegiana. Tudo faz parte da consipração judaica mundial que domina os bancos, as casas de aposta e frigoríferos do mundo...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Best friends


A foto é surreal.
Mas não é fake.

Ela foi tirada em Março de 2001, em Nova York.

Da esquerda para a direita, o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, o apresentador de tv e rabino (ou seria rabino e apresentador de tv?) norte-americano Shmuley Boteac, Michael Jackson e, de blusa vermelha, talvez o israelense mais famoso do século XX. Mais que Ben Gurion, que Yitzhak Rabin, que Golda Meir ou que Ariel Sharon.

Aliás, na última semana os jornais ingleses têm sido preenchidos por uma infinidade de entrevistas com este homem, conhecido por sua grande amizade com Michael. O cantor americano foi inclusive seu padrinho de casamento.

É mais ou menos o que ele diz nesse vídeo abaixo para um canal de TV, por telefone.



Sim, é ele.
URI GELLER.

A foto deste post foi tirada do próximo site do paranormal (ou charlatão, ou chame como quiser) israelense.

Faça um teste.
Vá no Google e digite "Michael Jackson" e "Uri Geller".
Divirta-se com as milhares de matérias, entrevistas e revelações de Geller.
Não posso dar tudo mastigado, né!?


Para mais, clique aqui e aqui.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu não caio nessa...

"Comparadas à chatice do Galvão, as vuvuzelas tocam Mozart."
Rafinha Bastos

David Bar-Illan era um aclamado pianista israelense.

Resolveu começar a escrever e, como jornalista (sem diploma), chegou a diretor-executivo do Jerusalem Post e desenvolveu as bases teóricas do pior pesadelo para os judeus de todo o mundo.

O livro "Eye on the Media", que compilou vários artigos de Bar-Illan (que morreu em 2003) publicados no jornal nas décadas de 80 e 90, deixou como legado o fato de conclamar os judeus do mundo inteiro a mergulhar de cabeça na guerra dos media, a lutar e defender Israel com unhas e dentes em todas as hipóteses, sempre.

Qualquer crítica, qualquer argumento, qualquer posicionamento contrário à Israel é tido como abominável, antissemita, contra os judeus e por aí vai.

Essa teoria maniqueísta deu origem a vários jornais, revistas e sites, como o Israel´s Media Watch, HonestReporting e sua versão brasileira, o "De Olho na Mídia". A chamada "mídia judaica" fora de Israel abraçou a idéia e, ao invés de tentar reaproximar os jovens e buscar alternativas para seu fim (que é iminente, basta ver as estatísticas e as pesquisas), resolveu entrar nessa luta.

Ela briga se algum jornal usa o termo "Palestina", esperneia se usam "extremistas" e não "terroristas", faz birra se acha que a matéria ou a manchete é pró-isso ou anti-aquilo. Tudo é motivo para defender Israel, tudo é manipulação, como se existisse um complô diabólico contra Israel e o país não tivesse sua parcela de culpa nessa novela que já dura mais de 80 anos...

São artigos e mais artigos na mídia judaica sobre como Israel é perfeita, como nossos líderes são justos, como a democracia israelense é sensacional, como os árabes são mesquinhos, como o mundo quer destruir Israel, como os antissemitas vão dominar o mundo.

Eu não caio nessa.

Por que a mídia judaica não se concentra em algo mais produtivo, sem ódio, sem acusações, sem paranóia de perseguição, sem teorias da conspiração?

Como isso, por exemplo?


ps: Para quem sempre se gabou por ser uma cidade voltada à gastronomia, até que demorou. Mas chegou.

Será inaugurado HOJE o restaurante Outback aqui em Curitiba.
E assim vamos...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Errar uma vez é humano. Duas...

Hillary Clinton já disse.
Obama também.

Mas Israel se recusa a parar com a expansão dos assentamentos.



Um porta-voz israelense já afirmou, em Maio, que o futuro dos assentamentos judaicos na Cisjordânia deverá ser decidido somente quando forem feitas negociações de paz com os palestinos. Tipo "se você tomar jeito eu paro com isso". Birra de criança...

Essa semana foi aprovado o projeto de orçamento de Israel para 2009-2010 . Ele prevê 250 milhões de dólares em créditos para as colônias e assentamentos, apesar das pressões do presidente americano Barack Obama para que os israelenses interrompam a colonização.

Cerca de 500 mil colonos judeus vivem em mais de 500 assentamentos (segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU – OCHA) espalhados pela Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Alguns são verdadeiras cidades, como Maaleh Adumin e Ariel.

Pronto, podem me apedrejar.

ps1: Vale a pena ler o post sobre a campanha do Ministério do Turismo de Israel que mostra um mapa do país englobando os territórios ocupados. Que beleza...

ps2: Esta é a Escolinha de Governo do governador Roberto Requião, aqui no Paraná. Ache o Bean e ganhe uma paçoca...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Para o STF, diploma é apenas um detalhe...

... então por que não enfiam os deles no fiofó e pedem pra outro palhaço de toga assoprar????



Impor aos jornalistas profissionais os requisitos indispensáveis ao exerício da profissão não ameaça a liberdade de imprensa.
Pelo contrário; garante a qualidade.



ps: Nego acha que ser jornalista é saber escrever. Ou cozinhar.

ps2: Até a OAB foi contra. Aliás, mudando de assunto, por que não acabar com esse exame?


sábado, 20 de junho de 2009

Se não exigem diploma para presidente, por que exigir para jornalista?

Deu no Estadão de ontem, ou anteotem...


O presidente Lula voltou a afirmar que acredita na lisura de Mahmoud Ahmadinejad.

Para justificar sua posição, Lula comparou a votação iraniana à eleição de George W. Bush, nos EUA, e de Felipe Calderón, no México. Questionado, argumentou que a grande diferença de votos entre Ahmadinejad e seu opositor, Mir Hossein Mousavi, tornaria a fraude improvável. "A diferença foi muito grande, de 61%, 62% dos votos. É impossível manipular 30% dos votos", disse.



Enquanto isso, em Israel...
Bibi Fomfom Netanyahu continua igualzinho.
O governo não pretende congelar completamente a expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia.
Depois o Ahmadinejad que é o louco da história...

ps: o antigo e falecido Blog do Bean foi tema de uma dissertação de mestrado no Rio Grande do Sul. Mais detalhes na sequência...

ps2: Dêem uma legenda para a foto abaixo. A melhor ganha um pedacinho de terra ali nas redondezas de Ramallah...


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ei, STF, vai tomar no c*

Por oito votos contra um, a trupe de palhaços do Supremo aprovou a não obrigatoriedade do diploma para exercício do jornalismo.

Os votos contra o diploma foram dos ministros: Gilmar Mendes, Carmem Lúcia, Ricardo Lewandowiski, Eros Graus, Carlos Ayres Brito, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello.

O que me deixa mais cabrero é o presidente Gilmar Mendes (onde estão as lamparinas do seu juízo?) comparar a profissão de jornalismo a de gastronomia. É um safado.


“Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária...o que não legitima exigir que toda refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área.O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária.O que não afasta a possibilidade do exercício antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores".


A ignorância do Supremo acha que Jornalismo é ter liberadade de expressão.

É a mesma coisa de um cara que assiste aqueles programas médicos do Discovery Channel dizer que agora é médico e quer operar.

Ou um que lê o Código Civil no banheiro durante uma semana dizer que pode advogar.

Ou outro que joga Simcity querer assinar um projeto de Engenharia.

Ou outro que tem complexo de Jesus Cristo e quer ser ministro do STF.

E aí, algúem me sugere outra profissão? Quem sabe torneiro mecânico?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A volta dos que não foram...



Para melhor visualizar o post, ouça a música


Olá a todos!

O Blog do Bean está de volta, desta vez em nova versão.

A idéia aqui é fazer barulho. Desmistificar alguns mitos de que, por exemplo, os judeus são sempre os bonzinhos. Ou os israelenses são os bonzinhos. Ou os árabes são os bonzinhos. Ou os palestinos são os bonzinhos.

NÃO EXISTEM BONZINHOS. Pouco a pouco vocês poderão ver e se surpreender com um pouquinho de tudo.

Uma prévia?


Aliás, chega de rotular todos os lados e lutar numa guerra de mídia que insistem em inventar.

Quem tá comigo?

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