sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Bean na mídia
Este pobre jornalista foi personagem, juntamente com o Marcos Losekann, de uma reportagem no site JeInforma sobre, dentre outras coisas, a cobertura jornalística no Oriente Médio.
Seguem os links tanto da REPORTAGEM como da ENTREVISTA na íntegra que fizeram comigo.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Quando se trata de segurança, não há liberdade
O grande Millôr Fernandes costumava dizer que "imprensa é sempre oposição".
A paranóia do discurso da segurança em Israel é gigantesco. Vence eleições e derruba governos. Nesse contexto, a conduta da imprensa é questionada.
O texto de Mendel contempla as melhores definições e análises sobre a imprensa israelense que já encontrei. Escrito por um israelense, a resenha mostra e exemplifica características implícitas nos jornais de Israel, principalmente em termos de vocabulário.
Algumas dessas características explicadas:
- Em todas as matérias, é sempre o "nós" (Exército) contra o "eles".
- Quando os palestinos não fazem alegações, seu ponto de vista simplesmente não é ouvido.
- O Exército israelense nunca mata ninguém intencionalmente, muito menos comete homicídio. Quando mata, "um palestino foi atingido".
- As Forças de Defesa de Israel, tal como são mostradas na mídia israelense, têm outra estranha capacidade: a de nunca iniciar ou decidir um ataque, nem de lançar uma operação. As FDI simplesmente respondem.
- As Forças de Defesa de Israel, num outro motivo de inveja para todos os outros Exércitos, matam só as pessoas mais importantes, do alto escalão.
- Israel nunca seqüestra. Israel detém.
- Não há "ocupação". Não existem "territórios ocupados". Existem apenas "territórios". ("Schtachim")
- Toques de recolher, prisões, cercos e tiros não interessam à imprensa israelense. Resistência significa terrorismo.
Resumindo, Mendel destaca que "quando se trata de 'segurança', não há liberdade". E quem afirma é um israelense. Não um árabe, não um inglês louco antissemita, não um membro do PSTU.
Antes de atirarem paus e pedras no pobre Bean, leiam o artigo completo. É só clicar AQUI!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Grande bobagem
Um teatrinho, no qual afirmam que o Brasil teria um papel importante na arena política internacional para mediar o conflito palestino . Grande bobagem. Mito.
O Brasil não representa nada no cenário político mundial, mas mesmo assim um chanceler israelense esteve no Brasil após 22 anos. Isso é significativo.
A pergunta de um jornalista da Folha na coletiva resume tudo. "Que tipo de papel o Brasil poderia ter para barrar a influência do Irã na América do Sul?" A resposta foi o blá-blá-blá de sempre, mas o recado foi dado. A visita, além de tratar de acordos comerciais, tratou-se do Irã. E ponto final. O resto é conversa diplomática ou, em outras palavras, "conversa pra boi dormir".
Veja como o ministro Celso Amorim gagueja quando fala sobre o presidente iraniano Ahmadinejad hehehe...
O Brasil não tem condições de mediar nada, nem consegue mostrar sua força no cenário sul-americano. Basta ver como o Brasil, a "potência regional" chamada Brasil, abaixou sua cabeça tanto para a pobre coitada da Bolívia na questão do gás natural quanto para o fraco Paraguai na questão de Itaipu.
Troço mais sem pé nem cabeça.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Zangief no Brasil
Um visitante vai ao zoológico e vê um carneiro na mesma jaula do lobo. Intrigado, pergunta ao administrador como é possível manter a boa convivência entre um carneiro e um lobo. “É fácil”, responde o administrador. “Colocamos um carneiro novo todos os dias na jaula.”
Essa é uma piadinha contada pelo chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, conhecido do antigo Blog do Bean como Zangief, e que de certa forma resume como ele vê a diplomacia – para Lieberman, acalentar a possibilidade de convivência pacífica entre inimigos naturais é uma forma de auto-engano.
Aliás, eu acho que o Liberman não possui a menor condição mental de ocupar este cargo. Nunca escondeu de ninguém seu ultra-direitismo, seu discurso fascista, seu comportamento abominável. Mas o que que acho não importa.
Voltava ontem do trabalho para casa quando escutava, na rádio CBN, uma entrevista com o diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Felipe Lampréia.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Quebrando o silêncio... e os mitos
Aliás, eu fiz Exército. Lá. Senti o que não tenho capacidade linguística de escrever aqui.
Na verdade, ensinam todos as regras e códigos de moral e ética aos soldados. Mas na hora de ir pro pau, não existe ética. Ehud Barak insiste em dizer que é um dos exércitos mais éticos do mundo e atuam de acordo com os mais elevados códigos morais. Bullshit. Exército é exército.
O judeu que defende o Exército de Israel com unhas e dentes em qualquer circunstância ou é religioso e acredita na baboseira de Israel Bíblica ou nunca conversou nem se tornou amigo de um מג"ב (Magáv, policial de fronteira). Ou acredita que os fins justificam os meios.
Só isso, não falo mais nada ... no próximo post, uma coisa de chorar de rir. Porque esse é de chorar de chorar....